segunda-feira, 19 de julho de 2010

Honestidade intelectual

Sou estudante de filosofia desde "muito tempo". Tive sempre em vista, mesmo na minha ignorância, que "a filosofia comanda o pensamento de uma determinada época,aliás de todas as épocas, e que aqueles que desprezam a mesma são dominados por ela de qualquer forma". Tinha medo de ser dominado por qualquer pensamento maléfico, que comprometesse a integridade de minha alma. Daí então fui aos livros. Fui estudar o pensamento dos grandes: Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Tomás de Aquino etc. E depois fui entrando no pensamento de Descartes, Nietzsche, Marx, Sartre etc. Notei que, é evidente, há uma diferença enorme entre o primeiro grupo e o segundo. Percebi que o abandono de Deus iria reformular toda a idéia de moral em nossa cabecinha. Moral que "Platão" de certo modo incitou,em sua seriedade, aos pensadores posteriores a ele. Com o meu ingresso na universidade, que não é grande coisa aqui no Brasil, pude conhecer mais ainda as idéias do segundo grupo de pensadores. Em uma aula sobre o "Pai da filosofia moderna", Descartes, foi-me encaixando que o mesmo ousou, podemos dizer assim, duvidar de toda a filosofia anterior ao mesmo. Dizer que antes dele o que estava ali não era filosofia, iria em seu mundinho, exigir uma formulação de toda realidade. Claro! Pois a mesma se estabeleceu até então pelos gigantes antigos (primeiro grupo citado). Só pra não perder a graça: O Descartes se assemelha ao Lula que quer ser o "Deus do Brasil (do Lula)" pois, o mesmo idiota afira que antes dele o Brasil era um caos. Fazendo um paralelo, antes de Descartes não havia filosofia de verdade, dizia o mesmo.Entendem?

Entretanto, posteriormente a essa "luz" cartesiana vieram filósofos bons sim como, por exemplo: Karl Jaspers, Russell Kirk,Viktor Frankl, Olavo de Carvalho e outros. Esses em suas épocas se expuseram claramente acerca do que pensam. Observação séria: O Olavo, o jornalista Reinaldo Azevedo, o poeta Bruno Tolentino, por exemplo, são apedrejados por serem claros com os seus. Creio que conquistam tantos, não essencialmente por isso, mas por estar do lado da verdade e do certo, porém serem claros acerca de si mesmos mostra sua coragem e honesitdade e esse fato também conquistam, ou melhor, nos fazem perceber que defendem o correto.

Escrevo este texto para vocês saberem quem defendo e quem sou contra. Não quero ser feito esses professores que brincam com seus alunos, com esses tipos de padres que são lobos em pele de cordeiro, com esses alunos medrosos em dizerem: Eu acredito em Deus, sou conservador, Sou católico, odeio o comunismo pelos fatos reais, odeio a TL, não gosto do PT...

Esses professores que dão uma de indecisos diante dos seus alunos para "conquistá-los", ou melhor, para se adequar a cada um deles e depois invadir suas cabecinhas com idéias atéias que visam à destruição da família. Esses padres que dão no começo uma de conservadores para "seu povo oprimido", defendendo a igreja para depois virar ao avesso e começar a acabar com a fé na eucaristia, em nossa senhora e etc.

Descartes não foi um honesto intelectual consigo mesmo. Duvidar de tudo e não de si primeiramente é honestidade intelectual? O "imbecil coletivo" de hoje (obrigado professor Olavo) segue os passos de Descartes e ainda é desonesto com os ouros. São mesmos uns medrosos! Não se posicionam, mas já era de se esperar. Você pode ser o que você quer, porém não me venha obrigar a ser o que vocês querem. Não venham querer arrumar mil mentiras para, ou até mesmo tentar meter medo em minha "cabecinha" para eu ser mais um de suas catervas.

Me despeço, pois tenho muito que estudar.

Há, rezemos todos uma ave Maria, pelo menos, por nosso amigo Alejandro Peña e por sua família:

Ave, Maria, grátia plena, Dóminus Tecum; Benedícta
Tu in muliéribus, et Benedíctus Fructus ventris Tui, Jesus.
Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatóribus,
nunc et in hora mortis nostrae. Amen.

In corde jesu
Pedro Felipe

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