In Corde Jesu
Se não se arriscar algo por Jesus,nada de grande se fará (São luís Maria Grignion de Montfort)
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Honestidade intelectual
Entretanto, posteriormente a essa "luz" cartesiana vieram filósofos bons sim como, por exemplo: Karl Jaspers, Russell Kirk,Viktor Frankl, Olavo de Carvalho e outros. Esses em suas épocas se expuseram claramente acerca do que pensam. Observação séria: O Olavo, o jornalista Reinaldo Azevedo, o poeta Bruno Tolentino, por exemplo, são apedrejados por serem claros com os seus. Creio que conquistam tantos, não essencialmente por isso, mas por estar do lado da verdade e do certo, porém serem claros acerca de si mesmos mostra sua coragem e honesitdade e esse fato também conquistam, ou melhor, nos fazem perceber que defendem o correto.
Escrevo este texto para vocês saberem quem defendo e quem sou contra. Não quero ser feito esses professores que brincam com seus alunos, com esses tipos de padres que são lobos em pele de cordeiro, com esses alunos medrosos em dizerem: Eu acredito em Deus, sou conservador, Sou católico, odeio o comunismo pelos fatos reais, odeio a TL, não gosto do PT...
Esses professores que dão uma de indecisos diante dos seus alunos para "conquistá-los", ou melhor, para se adequar a cada um deles e depois invadir suas cabecinhas com idéias atéias que visam à destruição da família. Esses padres que dão no começo uma de conservadores para "seu povo oprimido", defendendo a igreja para depois virar ao avesso e começar a acabar com a fé na eucaristia, em nossa senhora e etc.
Descartes não foi um honesto intelectual consigo mesmo. Duvidar de tudo e não de si primeiramente é honestidade intelectual? O "imbecil coletivo" de hoje (obrigado professor Olavo) segue os passos de Descartes e ainda é desonesto com os ouros. São mesmos uns medrosos! Não se posicionam, mas já era de se esperar. Você pode ser o que você quer, porém não me venha obrigar a ser o que vocês querem. Não venham querer arrumar mil mentiras para, ou até mesmo tentar meter medo em minha "cabecinha" para eu ser mais um de suas catervas.
Me despeço, pois tenho muito que estudar.
Há, rezemos todos uma ave Maria, pelo menos, por nosso amigo Alejandro Peña e por sua família:
Ave, Maria, grátia plena, Dóminus Tecum; Benedícta
Tu in muliéribus, et Benedíctus Fructus ventris Tui, Jesus.
Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatóribus,
nunc et in hora mortis nostrae. Amen.
In corde jesu
Pedro Felipe
Sites
http://www.olavodecarvalho.org/index.html
http://www.midiasemmascara.org/
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
http://www.montfort.org.br/
http://www.blogtalkradio.com/olavo
http://gied.wordpress.com/category/objetivos/ (este do meu amigo Igor)
http://notalatina.blogspot.com/
e atravéz destes vocÊs poderão conhecer outros
fiquem com Deus
In corde Jesu
Pedro Felipe
São luís Maria Grignon de Montfort
Um ano antes da morte,Vicente anuncia à população Bretanha,que virá "um homem que o Onipotente suscitará num tempo ainda longínquo; desconhecido, contrariado, saturado de opróbrios..."
Todos viram em Luís Maria , o homem profetizado por Vicente.
Deus suscita seus Santos que defendem a Santa Igreja com todos as sua forças, sem medo e com uma confiança estimavel na Santa Virgem Maria.
Ele veio numa França impregnada pela doutrina jansenista, a qual, crendo na predestinação, apresentava aos fiéis um Deus tirânico e sem misericórdia. Diante do qual o homem só podia temer e tremer. Uma doutrina que, a pretexto do respeito pela Eucaristia, afastava as almas da comunhão. Que a pretexto de não ofuscar a glória de Deus, distanciava os homens da Mãe de Deus. Os defensores dessa heresia serão os mais cruéis perseguidores de Montfort, e ele será um de seus maiores inimigos.Desde o seminário, sua piedade, seu zelo e suas penitências suscitam contra ele invejas e inimizades. Ordenado aos vinte e sete anos, seu superior o envia para Nantes, onde passa a viver em uma comunidade sacerdotal, da qual todos os membros serão condenados mais tarde como jansenistas, morrendo impenitentes. Era natural que São Luís se opusesse a tal ambiente, tendo manifestado seu desagrado a seu superior.
Sua sinceridade não foi, ao que parece, apreciada. Removido para um hospital em Poitiers, acaba por ser expulso não só do hospital, mas também da diocese.
Após inúmeros sofrimentos, perseguições, expulsões, idas e vindas, resolve ir a Roma, pedir ao Papa permissão para trabalhar nas missões de além-mar, uma vez que na França parecia-lhe impossível continuar o apostolado.
Faz a pé a viagem até Roma, sendo recebido pelo Soberano Pontífice. Esse lhe ordena que permaneça na França, onde seu zelo seria muito necessário, concedendo-lhe para tanto o título de missionário apostólico.
Daí em diante, até quase o fim de sua vida, as perseguições dos jansenistas serão cada vez mais constantes e violentas.
Conseguindo sempre conversões numerosas e duradouras, seguido por multidões que atraía com sua palavra comovedora mas profunda, simples mas imbatível, Montfort será expulso de paróquia em paróquia, de diocese em diocese.
Após ter fundado três congregações religiosas, morre aos 43 anos. Dez mil pessoas quiseram venerar seu corpo.
Beatificado por Leão XIII em 1888, São Luis de Montfort foi canonizado por Pio XII em 20.7.47.
Quando se conhece em detalhe a vida de São Luís, não se pode deixar de admirar a "santa loucura da cruz" que o dominava. Toda a sua existência se passa entre mortificações e perseguições de todos os tipos, e ele considerava isso o maior de todos os bens.
A seu amigo Blain, que o censura, culpando-o pelas perseguições que sofre, responde:
"Dais-me como exemplo pessoas muito prudentes e de grande virtude a quem ninguém pensa em censurar. Mas há duas espécies de prudência: a própria dos cristãos que vivem em sociedade, e outra que vai melhor aos missionários e homens apostólicos. Os primeiros, para proceder prudentemente, só têm que observar as regras e costumes de uma casa santa; os outros vêem-se freqüentemente obrigados a desprezar a própria glória para buscar a de Deus, e, para isso, têm que lançar-se em mais de uma empresa que choca e até escandaliza. Não é de estranhar que se deixe em paz aos primeiros e se ataque os segundos. Quando os homens de ação são bem acolhidos pelo mundo é sinal de que o inferno não os teme. Se a prudência consistisse simplesmente em não dar que falar, os apóstolos não precisariam ter saído de Jerusalém, nem São Paulo teria sido obrigado a fazer tantas viagens, nem São Pedro por que fincar a cruz no Capitólio. Com uma prudência assim não se teria sobressaltado a Sinagoga, mas também não se teria conquistado o mundo".
A Maria Luísa Trichet, com quem mais tarde fundará a Congregação das Filhas da Sabedoria, escreve:
"Sou-vos infinitamente grato: estou sentindo o efeito de vossas orações, já que, hoje mais do que nunca, me vejo empobrecido, crucificado, humilhado. Homens e demônios desta grande cidade de Paris, movem-me uma guerra que me é amável e suave. Que me caluniem, que me ridicularizem, que destruam minha reputação, que cheguem até a prender-me. Que preciosos dons! Que manjares deliciosos! Que grandezas encantadoras! São o séquito e a companhia indispensáveis que a divina Sabedoria envia à casa daqueles onde deseja habitar. Quando me será dado possuir essa amável e desconhecida Sabedoria!"
A Sabedoria - palavra chave do vocabulário montfortiano - é a busca constante e a única aspiração do incansável apóstolo. E a Sabedoria se encontra no sofrimento, na cruz. Porque a Sabedoria foi crucificada.
"Jesus Cristo veio ao mundo por meio da Santíssima Virgem, e por Ela deve também reinar no mundo" (Tratado da Verdadeira Devoção).
Nessa frase simples se resume todo o programa de São Luís para a aquisição da sabedoria e a conseqüente instauração do reino de Cristo nas almas e na sociedade. Maria Santíssima, Mãe da Sabedoria Encarnada, é o melhor caminho para encontrar o Filho de Deus.
O "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem", certamente a mais importante das obras teológicas sobre a devoção à Virgem Maria.
Essa devoção se fundamenta em dois princípios:
1. Deus quis servir-se de Maria na Encarnação, ou seja, o Verbo de Deus se fez homem através de Maria, com o consentimento d'Ela, com a participação d'Ela. O Pai pediu sua anuência; o filho habitou seu seio; o Espírito Santo a cobriu com sua sombra (cfr. Lc 1,35).
2. Deus quer servir-se de Maria na santificação das almas. Pois sendo Ele invariável em sua conduta, é ainda e sempre através de Maria que forma Jesus Cristo nas almas. Ele continua sendo o "bendito fruto" de seu ventre e "é certo que Jesus Cristo para cada homem que o possui em particular, é tão verdadeiramente fruto e obras de Maria, como o é para todo o mundo em geral" (TVD, 33).
Por isso a devoção à Santíssima Virgem é necessária a todos os homens para a salvação e, muito especialmente, àqueles que são chamados a uma perfeição particular" (TVD, 40-43).
A verdadeira devoção à Santíssima Virgem tem, segundo São Luís, cinco características:
1. Ela é interior, ou seja, vem do espírito e do coração, fundamentando-se numa idéia adequada do enorme papel representado por Maria no plano da Redenção, e num amor coerente com essa idéia;
2. Ela é terna, gerando na alma uma grande confiança, que faz recorrer a Maria em todas as suas necessidades, como uma criança recorre a sua mãe;
3. Ela é santa, isto é, faz com que se evite todo o pecado e se imitem as virtudes da Santíssima Virgem;
4. Ela é constante, consolidando a alma no bem e fazendo com que não abandone facilmente o caminho iniciado.
5. Ela é desinteressada, inspirando a alma a buscar mais a glória de Deus que suas próprias vantagens.
Todas essas notas, São Luís as reúne na prática que chama de escravidão de amor à Santíssima Virgem, pela qual se entregam a Maria todos os bens interiores e exteriores, para que de tudo Ela disponha segundo o agrado de Deus.
Às vésperas da Revolução Francesa, que pregaria a total liberdade, São Luís ensina a escravidão àquela que se proclamou escrava de Deus.
Fontes:FERNANDEZ SOTO,Jesus.Um apóstolo de Maria e da Cruz.Ed.Centro Mariano Monfortino Junqueira,1979.
M.I.P.Miranda-"O apóstolo da cruz".Montfort associação Cultural. http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=apostolodacruz<=bra .online,19/07/2010 às 11:02h